30 de nov. de 2011

Por uma Juventude bem Formada e Informada!!!

O Ministério Jovem tem o compromisso de evangelizar a juventude, ou seja, levá-la a uma experiência profunda com o Cristo Jesus e ajudá-la a fazer com que esta experiência se aprofunde continuamente. Para isso nós estamos postando uma série de materiais escritos com conteúdos diversos: A História da RCC, as homilias dominicais através do Papo de Domingo com o Pe. Alex, nosso assessor nacional, notícias sobre a sociedade e a Igreja e muitas outras coisas.

Esse esforço tem como objetivo principal atingir a juventude que faz parte do movimento Renovação Carismática Católica em nosso estado e também a todos aqueles que se interessam por estes temas, que falam do cotidiano da vida cristã. Por isso, pedimos a você, nosso irmão internauta, que divulgue nosso blog entre seus contatos, comente nossas postagens e até mesmo nos envie material para que possamos atualizar nosso blog também com aquilo que você acha importante.

Abaixo vamos apresentar um vídeo que nos foi enviado  via fan page do Ministério Jovem.RCC Ceará no Facebook. Confira o Ministério de Artes da Comunidade Católica Tronco de Jessé, na apresentação que conquistou o primeiro lugar no III Festival de Dança Sacra do bairro Ellery, em Fortaleza/Ce. Confira:



Gostaríamos muito que nosso esforço de evangelização pela grande rede chegasse ao conhecimento de toda a juventude carismática do Ceará, pois assim poderemos nos comunicar com agilidade, nos ajudar mutuamente e viver verdadeiramente EM UM SÓ CORAÇÃO!!!


29 de nov. de 2011

Que Bíblia adquirir?

Por Ir jackson, em 15/11/2011 • irnovajerusalem.com.br
Por Marco Antônio*
Esta formação se destina a pessoas que estão se iniciando na leitura ou no estudo da bíblia. Para elas propomos algumas perguntas que sempre nos fazem. Cremos que elas refletem muitas das dúvidas que as pessoas tem quando desejam iniciar uma caminhada na Bíblia.

1-Como escolher uma Bíblia católica?

Quem trabalha com pastoral sempre ouve perguntas do tipo : Qual a melhor bíblia católica? Qual a mais fácil de ler e entender? Qual a melhor bíblia para se usar num círculo bíblico? Que bíblia devo comprar? Não se espante com sua dívida. Elas são muito comuns. É que há, hoje, tantas e tão diferentes edições da bíblia, sejam católicas ou não, que dúvidas, na hora de comprar ou se adotar uma edição da bíblia para um grupo, são normais. Mas propomos alguns passos para a decisão.

PRIMEIRO PASSO:

Como reconhecer se uma bíblia é mesmo católica, ou possui todos os livros adotados por nossa igreja?
Há bíblias editadas por muitas denominações, editoras e instituições cristãs. Mas nem todas possuem todos os livros bíblicos adotados pela igreja católica. A bíblia católica tem mais sete ( 7 ) livros que as edições de igrejas protestantes. Por que isto? Sempre houve muitas discussões sobre quais livros que se liam entre os judeus eram realmente inspirados por Deus. Isto continuou com os cristãos.

Por que isto?

28 de nov. de 2011

A Filosofia do nosso tempo fez da NEUTRALIDADE perante qualquer valor o seu único dogma aceitável

João Pereira Coutinho (blog do Carmadélio)

A Benetton ainda existe. Quem diria. Caminho pelas ruas e vejo a última campanha polémica da marca: grandes líderes mundiais em beijos apaixonados.

As parelhas são óbvias em sua óbvia diferença ou inimizade. Temos Barack Obama beijando o presidente chinês Hu Jintao. O israelense Benjamin Netanyahu beijando o palestino Mahmoud Abbas. O premiê sul-coreano beijando o ditador norte-coreano Kim Jong-il.

E o Papa Bento 16, claro, que nunca pode ser esquecido nessas ocasiões solenes, beijando com solenidade o imã da Grande Mesquita do Cairo.

A mensagem da Benetton, como sempre, é “simpática”, “leve” e “divertida”: para que tanto ódio quando um beijo cura tudo?

De fato. Se, em 1939, Winston Churchill vestisse Benetton, ele saberia que a melhor forma de lidar com Adolf Hitler não seria derrotá-lo ou eliminá-lo. Seria, simplesmente, beijá-lo.

O problema da campanha da Benetton é que ela revela, de forma cristalina e aparentemente inofensiva, o que existe de ilógico na mensagem pacifista. Porque não há nada de mais ilógico do que a ideia “consensual” de que todos os seres humanos têm igual mérito moral.

Não interessa o que você é. Não interessa o que você faz. Para a Benetton, não existem diferenças entre um democrata e um ditador; não existem diferenças entre alguém que respeita os direitos humanos e quem os nega ou viola.

A Benetton é pacifista. E o pacifismo não discrimina: nunca atribui a nenhum sujeito uma qualidade moral distinta de acordo com a sua conduta ou caráter. Para a Benetton, somos todos iguais: criminosos ou respeitadores da lei; fundamentalistas ou tolerantes – somos todos, numa palavra, beijoqueiros.

Eis, em propaganda publicitária, a filosofia do nosso tempo. Um tempo que fez da neutralidade perante qualquer valor o seu único dogma aceitável. “É proibido proibir!”, dizia-se no maio parisiense de 1968. Hoje, é proibido condenar.

E se as vítimas, ou as famílias das vítimas de alguns desses ditadores ou torcionários, ainda alimentam um grão de ódio pelas injustiças dos carrascos, a Benetton tem um conselho para elas: fechar os olhos, juntar os lábios – e beijá-los.

27 de nov. de 2011

Papo de Domingo - 1º Domingo do Advento

“AH! SE ROMPESSES OS CÉUS E DESCESSES!”
(Is 63,19b)

Olá amigos Sentinelas da Manhã! Anunciamos um novo dia que vem! Uma manhã que não tem ocaso! Um Deus que não quer se isolar de nós, mas que rompe os céus e desce para caminhar conosco do nosso lado! O tempo do Advento nos recorda essa espera constante e este desejo de que nosso Deus não se esqueça de nós, mas venha em nosso socorro! E o mais bonito é que Ele também deseja vir! E de fato vem! Mas, por que Deus tem que vir? O que ele vem fazer aqui?

O filho imprudente...

Todo filho já deve ter feito essa experiência: ser aconselhado pelos pais, não seguir os conselhos, sofrer as consequências da imprudência e, depois de tudo, correr pedindo socorro aos pais que o ajudem a resolver os problemas. Situação enfrentada diariamente por muitos jovens! E como é duro, não é mesmo? Mas muitos de nós agimos assim não apenas com nossos pais... Agimos assim com Deus.

26 de nov. de 2011

#JNLCe - A MISSÃO CONTINUA

Na última semana aconteceram atividades em lugares diferentes em preparação para a Missão Jesus no Litoral. A alegria de anunciar o nome de Jesus está no rosto dessa juventude santa:
O Grupo de Oração Kairós realizou no último final de semana o anúncio do Querigma conforme os moldes do JNL, visitando diversas casas da Paróquia Santíssima Trindade, no bairro José Walter, em Fortaleza.

Além disso, no último dia 15 de novembro houve a segunda formação de missionários na cidade de Camocim, onde acontecerá a 1ª Edição do Jesus no Litoral no Ceará.

Mas não é só isso! No dia 03 e 04 de dezembro estaremos formando mais missionários na diocese de Tianguá, quando participaremos do Congresso Diocesano que acontecerá no município de Viçosa do Ceará. E no dia 11 de dezembro a formação acontecerá mais uma vez na arquidiocese de Fortaleza, agora na casa da Comunidade Católica Misericórdia Divina. (Veja a localização no mapa).

São muitas ações acontecendo simultaneamente e precisamos estar unidos em um só coração para que Cristo seja tudo em todos!


Moções Proféticos - Preocupações exageradas


Quando Jesus nos deixou esse conselho tão sábio de não nos preocuparmos antecipadamente com o futuro, Ele não estava querendo dizer que não devemos nos preparar para o dia de amanhã e fazermos planos para o futuro, mas nos aconselhava a não ficarmos ansiosos e preocupados. O fardo de amanhã, acrescentado ao fardo de ontem e carregado hoje, faz com que desperdicemos energia, fiquemos nervosos e ansiosos e nos impedirá de ver a beleza e as oportunidades que o dia de hoje nos reserva.

19 de nov. de 2011

Conhecendo um pouco da nossa História

Vamos postar toda semana um pouco da história do movimento carismático católico e pra começar, retiramos do site rccbrasil.org.br uma síntese dessa história no mundo. É a partir desta síntese que vamos percorrer outras histórias que fazem parte desse novo capítulo dos Atos dos Apóstolos.


Histórico

1 - Introdução

A Igreja, ao longo de sua história, tem presenciado o surgimento de muitos "despertares"(2) e movimentos de “renovação”. Como observa o conceituado teólogo Heribert Mühlen, em muitos deles “irrompe assim, novamente, a vitalidade pentecostal da Igreja, e isso de um modo nunca previsto”(3).
O "século da Igreja", como foi muitas vezes definido o século XX, já se iniciará sob o signo de uma necessidade: o desejo da presença criadora e libertadora do Espírito.(4)
Em 9 de maio de 1897, o Papa Leão XIII publicou a Encíclica Divinum Illud Munus, sobre o Espírito Santo(5), "lamentando que o Espírito Santo fosse pouco conhecido e apreciado, concita o povo a uma devoção ao Espírito". A leitura, os sermões e livros sobre este documento influenciarão muitas pessoas, estimulando também um número importante de estudos sobre o papel do Espírito Santo na Igreja.(6)
Passadas algumas décadas e convocado solenemente no dia 25 de dezembro de 1961, através da Constituição Apostólica Humanae Salutis, a vida da Igreja contemporânea ficará profundamente marcada pelo Concílio Vaticano II (1962-1965).
Superando a fase apologética defensiva contra o mundo moderno, teve o Concílio o mérito de recolher e direcionar vozes proféticas do século XIX, que buscaram redescobrir a integridade e o ministério da Igreja, bem como movimentos na primeira metade do século XX, entre eles: Movimento Litúrgico, Movimento Bíblico, Movimento Ecumênico, etc., e que traziam um desejo comum: "renovar a vida da Igreja e dos batizados a partir de um retorno às origens cristãs"(7) .
Para seu promotor, o Papa João XXIII(8) , o Concílio deveria ser uma "abertura de janelas" para que um "ar novo e fresco" renovasse a Igreja.
Depois de quatro etapas conciliares, o Papa Paulo VI encerrou o Concílio Ecumênico Vaticano II em uma cerimônia ao ar livre, na Praça de São Pedro, no dia 8 de dezembro de 1965.
Tendo também sido qualificado como o Concílio do Espírito Santo, "O Vaticano II foi um verdadeiro Pentecostes como o mesmo João XXIII havia desejado e ardentemente pedido”(9)

18 de nov. de 2011

Como podemos ter a certeza de que amamos alguém de verdade?

Fonte: blog do Carmadélio


A experiência mostra (por vezes dolorosamente) que nestes casos, nem sempre se consegue ver as coisas de uma forma muito clara. Em todo caso não é muito fácil estar seguro de si mesmo ou dos seus sentimentos, e apoiar-se em provas e sinais muito reais.
Isto se explica pelo fato do amor não ser como uma idéia (definível) ou um fenômeno material (possível de medir), ele está dentro do “campo da escolha”. E portanto, pegando uma frase de S. Boaventura: “A medida do amor – e o seu critério – é o amor”. No entanto existem alguns critérios “práticos” (mas não exaustivos):
Será que eu amo o meu amigo(a), ou antes amo o amor que sinto por ele(ela)? Muitas vezes estamos de tal maneira admirados com o sentimento extraordinário que reveste o amor, que podemos deixar de dar atenção ao outro…
Sendo assim, a pergunta não seria: “será que eu o(a) amo?”, mas sim: “será que eu tenho o desejo de o(a) amar?” (uma vez que o amor não é um sentimento, mas mais uma decisão, uma escolha, um “querer amar”).
Por fim, não esqueçamos que o amor é uma relação entre duas pessoas! Só se pode falar de amor se houver reciprocidade. O melhor meio de verificar se existe ou não, é fazer a pergunta (no momento certo e com tato!) àquele ou àquela que é o objeto das minhas ternas afeições!

17 de nov. de 2011

Moção Profética - Quebra de votos íntimos

“Uma palavra má transtorna o coração; dela vêm quatro coisas: o bem e o mal, a vida e a e morte; sobre estas quem domina de contíguo é a língua.” (Eclo 37,21)
Estávamos orando diante do Santíssimo, e inspirados pelo Senhor, começamos a lembrar de muitas afirmações que fizemos a respeito de nossas vidas que não estão alinhadas com a palavra de Deus, afirmações essas que podem ter caído como um peso de maldição sobre nós.

Lembrei então de um ensinamento que Pe. De Grandis, dos Estados Unidos, nos dava quando falava sobre as palavras que proferimos. Dizia ele que muitas vezes em momentos de dor, ou de desânimo ou de mágoa, ou de profunda tristeza ou movidos por sentimentos de rejeição ou complexo de inferioridade, dizemos coisas que soam como promessas que fazemos a nós mesmos, como votos íntimos que firmamos conosco mesmos. Exemplificando, uma moça que é abandonada pelo namorado por quem está apaixonada diz: “Se não casar com ele não caso com mais ninguém.” Isso vai ter a força de um juramento e, inconscientemente, ela sempre se apaixonará pela pessoa errada ou por alguém que não queira casar com ela. Ou então alguém que perde um ente querido e diz: “Nunca mais serei feliz”. E não será mesmo, pois inconscientemente vai procurar viver de forma a não ter mais alegria e paz no coração. Ou ainda aquela pessoa que diz: ”Sempre fui pobre e sempre serei”. Essa pessoa pode até ter ótimas oportunidades na vida, mas se tiver prosperidade vai dar um jeito de perder tudo para continuar sendo pobre.

Conforme ensinamento de Pe. De Grandis, o que devemos fazer é pedir perdão a Deus por termos falado essas coisas que não estão alinhadas com o seu desejo de bênçãos para nós. A seguir devemos fazer a renúncia desses juramentos, da maneira explicada a seguir. Vamos tomar como exemplo a pessoa que disse que nunca mais seria feliz. Essa pessoa dirá, em voz alta: “Em nome de Jesus , eu retiro essa promessa que fiz de não ser feliz. Clamo o sangue do Senhor Jesus sobre essas palavras e peço a Jesus, meu Senhor e Salvador, que com a sua autoridade e soberania ordene agora que seja quebrado esse juramento e que o poder dessas palavras na minha vida seja desfeito agora para todo o sempre. Agradeço ao Senhor Jesus por me libertar e declaro agora que vou ser feliz porque Jesus veio para me dar vida abundante”. Depois disso, louvar a Deus sempre que se lembrar e agradecer-lhe pela libertação obtida. Dizer também com freqüência: “Daqui para frente serei muito feliz porque abri as portas da minha vida para receber todos os bens que Deus tem preparados para mim”. A moça que disse que jamais casaria vai dizer que retira a promessa de não casar e que está aberta para receber com gratidão e alegria um marido se Deus assim o quiser. A pessoa que disse que sempre seria pobre vai quebrar esse voto, retirar as palavras que disse e vai dizer agora que está aberta para receber todos os bens que a providência de Deus lhe der. E assim por diante, conforme o voto íntimo que tenha sido feito.

Essa é uma poderosa oração de libertação que trará muitas bênçãos para as nossas vidas se for feita com fé no poder do nome e do sangue de Jesus e também com confiança no amor de Deus que sempre quer o melhor para cada um de seus filhos e filhas.

Maria Beatriz Spier Vargas
Secretária geral do Conselho Nacional da RCCBRASIL

Uso inaceitável da imagem do Santo Padre

"Uso inaceitável da imagem do Santo Padre" - protesta porta-voz do Vaticano e empresa retira imagem do Papa de campanha publicitária


Segundo o jornal italiano Avvenire, uma empresa transnacional de moda decidiu retirar uma das imagens de sua nova campanha publicitária lançada nesta quarta-feira, 16 de novembro. A imagem sugeria um beijo entre o Papa e o Imã egípcio Al Azhar. A assessoria da empresa afirmou que lamenta que a utilização da imagem do Papa e do Imã tenha ferido a sensibilidade dos fiéis e que para confirmar esse sentimento, eles decidiram retirar a imagem de todas as publicações.
Protesto da Santa Sé


A santa Sé manifestou, na tarde desta quarta-feira, um "decidido protesto pelo uso inaceitável da imagem do Santo Padre manipulada e instrumentalizada no quadro de uma campanha publicitária com finalidade comercial”. “Trata-se de uma grave falta de respeito ao Papa”, explicou o porta-voz do Vaticano, Padre Federico Lombardi, e de “uma ofensa ao sentimento dos fiéis, de uma demonstração evidente de como no âmbito da publicidade se pode violar as regras elementares de respeito pelas pessoas para chamar a atenção por meio da provocação”. Na nota, padre Lombardi anunciou que “a Secretaria de estado está avaliando os passos para serem dados diante das autoridades competentes de modo a garantir uma justa tutela do respeito em relação à figura do Santo Padre”.

Fonte: blog da CNBB


16 de nov. de 2011

Da Intolerância a Acolhida

Fonte: cnbb.org.br

No dia 10 de outubro, a imprensa informou que Juan Pablo Pino, jogador do Al Nasr, na Arábia Saudita, foi preso por exibir uma tatuagem de cunho religioso. O incidente ocorreu quando o atleta passeava com a esposa num shopping de Riad, capital do país. Com uma camiseta sem mangas e a imagem de Jesus à mostra, acabou revoltando as pessoas que estavam no local. A confusão chamou a atenção da polícia, e o rapaz foi preso.

No dia 11, em Roma, o cardeal Leonardo Sandri demonstrou seu pesar pelo massacre de um grupo de 26 cristãos ortodoxos ocorrido no domingo anterior, no Egito: «Estes irmãos ortodoxos, depois de sofrerem o incêndio de sua igreja, quiseram expressar, como quaisquer outros cidadãos, seu desejo de liberdade religiosa e de respeito a seus direitos. Infelizmente, nesta manifestação, encontraram o cálice amargo do sacrifício e da morte. Para todos, é um fato desolador, triste e angustiante. Solidarizamo-nos com a Igreja ortodoxa e com os familiares das vítimas de uma violência sem sentido».

15 de nov. de 2011

O Louvor na luta contra o mal

Fonte: rccbrasil.org.br

“Temei a Deus e dai-lhe glória, porque é chegada a hora do seu julgamento. Adorai aquele que fez o céu e a terra, o mar e as fontes” (Ap 14,7).


O livro do Apocalipse, no capítulo 14, nos fala da luta contra as forças do mal, luta essa que deve ser sustentada pelos eleitos do Cordeiro. Recentemente, recebemos como direcionamento por parte do Senhor os capítulos 13 e 14 do livro do Apocalipse. O capítulo 13 fala da ação do mal no mundo, por exemplo, diz que à Fera, ao Dragão foi dada a faculdade de proferir arrogâncias e blasfêmias contra Deus, para blasfemar o nome de Deus, o seu tabernáculo e os habitantes do céu; e foi-lhe dado também, fazer guerra aos santos e vencê-los. Porém, no mesmo capítulo, a Palavra nos diz: “Esta é a ocasião para a constância e a confiança dos santos”.

A seguir, no capítulo 14, recebemos a orientação de como neutralizar a arrogância e a blasfêmia do Acusador: declarando a vitória do Cordeiro sobre o mal.

Os eleitos do Cordeiro são convidados a unir as suas vozes à voz do coro celeste que canta um cântico novo diante do Trono. Esse cântico novo, o louvor daqueles que são constantes, fiéis e pacientes não pode ser acorrentado, ele tem poder libertador porque declara a verdade: Jesus é Senhor!

Através dessas passagens, somos convocados a retomar o louvor como estilo de vida, o louvor que declara a quem pertencemos e de quem é a vitória na nossa vida.

Retomo uma profecia que já partilhei anteriormente e que recebemos durante um momento de adoração em reunião do Conselho Nacional:

“Convido que passem todos os dias um tempo diante de mim reconhecendo que Eu sou o Senhor, vosso Deus Todo Poderoso, Invencível. Passem um tempo diante de mim reconhecendo a minha vitória, a minha soberania. Esqueçam-se de suas dificuldades e preocupações, de seus problemas e me adorem na minha realeza, na minha onipotência, na minha força poderosa, no meu amor grandioso, ilimitado.”

Que o Espírito Santo nos capacite a dar uma resposta a esse convite ao louvor, resposta essa que vai trazer a vitória de Deus para as nossas vidas e as vidas de todos os que amamos.

Maria Beatriz Spier Vargas
Secretária geral do Conselho Nacional da RCCBRASIL

Os Talentos a nós confiados

FONTE: cnbb.org.br


Mais um ano litúrgico está terminando e celebramos neste final de semana o penúltimo domingo – o XXXIII - do Tempo Comum. Os textos da Palavra de Deus desta época nos levam ao tema das últimas coisas e nos fazem pensar sobre a parusia. E o apóstolo São Paulo nos traz de volta à realidade da nossa vida e de nossa existência aguardando a vinda do Senhor. No trecho da segunda leitura, tirada da primeira Carta aos Tessalonicenses (1Ts 5,1-6), fala-nos exatamente do dia do Senhor.

Há no texto um convite claro para a vigilância na espera desse encontro com o Senhor. Existem muitos que discursam sobre o final dos tempos marcando falaciosamente datas. Porém, para nós, o convite nos é dirigido para estarmos preparados cada dia. No início do mês celebramos a comemoração dos fiéis defuntos e rezamos nessa intenção. No domingo passado recordarmos com alegria os nossos irmãos que se encontram na visão beatífica, os santos, e nos alegramos com seus exemplos e intercessão. Porém, é fato também que existe uma cultura que tem causado violências e mortes em nossa sociedade e que nos questiona sobre o sentido que damos às nossas vidas. Essas celebrações e ocorrências nos ajudam a olhar com mais profundidade os nossos caminhos. Nestas terras da Jornada Mundial da Juventude, chamam a nossa atenção algumas mortes precoces de jovens por causa da violência em nosso país, como por exemplo: pela violência oriunda da contravenção, as que ocorrem pelos acidentes de trânsito, as causadas pelos motoristas bêbados, e tantas outras em circunstâncias e detalhes que enchem as páginas de alguns jornais. Com a campanha “contra o extermínio de jovens”, somos chamados a pensar sobre nosso compromisso com a vida e com uma sociedade mais justa. É doloroso ver os nossos jovens enveredados por tantos caminhos que só levam à infelicidade e morte. Porém, diante de tantas ocorrências somos chamados a refletir sobre o último ato da nossa vida. Nossa vida de fé deve ser uma vida ativa e dinâmica, no sentido de que não podemos adormecer sobre a nossa condição, às vezes sem expressão clara da verdadeira fé.

O Evangelho deste domingo (cf. Mt 25,14-30) nos ajuda a examinar nossos caminhos porque fala dos frutos dos talentos recebidos. Deus nos deu uma importante missão, que devemos levar adiante e que identificamos como talentos. Temos o dever de trabalhar para a conquista do Reino de Deus e a sua propagação entre nós. Isso nos foi confiado pelo Senhor. A parábola dos talentos ajuda-nos a assumir um comportamento mais responsável sobre a fé, para vivê-la e repassá-la não somente pela palavra, mas, sobretudo, pelo exemplo de vida. Isso deve ser claro, especialmente para aqueles que vivem sobre o legado do passado, sobre os bens já feitos e executados imaginando que nada mais é necessário hoje. Devemos, porém, estar sempre vigilantes e ativos.

Deus vê o coração, a generosidade, o empenho, a dedicação, a vigilância, o compromisso de cada um de nós. Nessa perspectiva, é muito eficaz o que lemos na primeira leitura deste domingo (cf. Pr 31,10-13.19-20.30-31): o texto é retirado do livro de Provérbios, um dos livros sapienciais do Antigo Testamento, cheio de razões espirituais e morais. É claro que o padrão das mulheres fortes e trabalhadoras, honestas e generosas, que cuidam de sua beleza interior é um exemplo de vida para todos que se preocupam com o destino de sua felicidade terrena e eterna.

A leitura do Evangelho deste domingo mais uma vez insiste na vigilância ativa e sobre a responsabilidade corajosa que devem distinguir quem acolheu a mensagem da salvação. A parábola não deixa de ter um aspecto polêmico: Mateus, obviamente, estava pensando numa comunidade não muito comprometida, que adormece sobre os louros. O servo que se contentou em esconder o seu talento, servilmente fazendo o que ele pensa ser a tarefa do mestre, é chamado de "mau e preguiçoso".

A parábola vai bem além dos padrões morais que encontramos na primeira leitura. Não se trata apenas de valorizar os dons recebidos: o capital que o Senhor nos confiou é, antes de tudo, a Sua Palavra,

que abre horizontes infinitos para as nossas vidas. É também a missão de evangelização, que se refere ao futuro da Igreja e do reino.

O homem da parábola representa o próprio Cristo, os servos são os discípulos e os talentos são os dons que Jesus lhes confia. Por isso, tais dons, além das qualidades naturais, representam as riquezas que o Senhor Jesus nos deixou em herança, para que as multipliquemos. E, em consequência, toda a transformação da sociedade na civilização do amor. Em síntese: o Reino de Deus, que é Ele mesmo, presente e vivo no meio de nós.

A parábola insiste na atitude interior com que acolher e valorizar este dom. A atitude errada é a do receio: o servo que tem medo do seu Senhor e teme o seu retorno, esconde a moeda debaixo da terra e ela não produz qualquer fruto. Isto acontece, por exemplo, com quem, tendo recebido o Batismo, a Comunhão e a Crisma, depois enterra tais dons debaixo de uma camada de preconceitos, sob uma falsa imagem de Deus, que paralisa a fé e as obras a ponto de atraiçoar as expectativas do Senhor.

A realidade salta aos nossos olhos: Sim, o que Cristo nos concedeu multiplica-se quando é doado! Cristo nos oferece, generosamente, um tesouro feito para ser despendido, investido, compartilhado com todos. A mensagem central da liturgia deste domingo diz respeito ao espírito de responsabilidade com que devemos acolher o Reino de Deus – responsabilidade em relação a Deus e à humanidade. Encarna perfeitamente esta atitude do coração a Virgem Maria que, recebendo o mais precioso dos dons, o próprio Jesus, ofereceu-O ao mundo com imenso amor. A Maria Santíssima peçamos que nos ajude a ser "servos bons e fiéis" para que possamos um dia, com júbilo, entrar e participar "na alegria do nosso Senhor, o Cristo Redentor".




Dom Orani João Tempesta, O. Cist.
Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro - RJ

11 de nov. de 2011

Encontro Nacional de Responsáveis e Assessores da Juventude debate as DGAE e a JMJ 2013

A Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), está promovendo o “2º Encontro Nacional de Responsáveis Diocesanos e de Assessores da Juventude”. O evento acontece de 1º a 4 de dezembro, em Vargem Grande Paulista (SP).

“Estamos contando com a presença dos bispos referenciais regionais da juventude, dos sacerdotes, religiosos (as) ou leigos (as) que assumem o ministério de assessoria dos diversos movimentos eclesiais, Novas Comunidades, Pastorais da Juventude e Congregações Religiosas”, convidou o presidente da Comissão, dom Eduardo Pinheiro.

Este 2º Encontro visa estudar as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE), aprofundar o Documento 85 da CNBB “Evangelização da juventude - Desafios e perspectivas pastorais”, partilhar as realidades de evangelização das juventudes, explanar sobre os encaminhamentos da Jornada Mundial da Juventude 2013 e do projeto “Bote Fé”.

Veja como se inscrever aqui.

10 de nov. de 2011

Estão abertas as inscrições para o Encontro Mundial de Jovens da RCC



ATENÇÃO MINISTÉRIO JOVEM DO CEARÁ!!!

Finalmente as inscrições para o I Encontro Mundial de Jovens da RCC foram liberadas para os brasileiros. Gostariamos de informar que cada estado da Federação ficou com uma cota de vagas, tendo como critério o número de dioceses, e essas vagas só serão confirmadas através do seu respectivo pagamento. Caso nos próximos meses essa vagas não forem atingidas os estados que tiverem interesse podem requerer mais inscrições.
Por isso, é importante que você garanta a sua vaga e se organize a partir de agora para que não fique sem participar dessa bênção histórica que acontecerá em terras brasileiras.
Aos jovens cearenses fica o aviso que teremos disponíveis apenas de 90 vagas. Garanta logo a sua.
Nos próximos dias vamos divulgar também o pacote para viagem ao evento com preços acessíveis e com prazo adequado a nossa realidade.

Mais informações ou inscrição clique aqui

Local do Encontro

A cidade que sediará o Encontro Mundial de Jovens da RCC é um dos pontos turísticos mais famosos do Brasil. Foz do Iguaçu é mundialmente conhecida por suas belezas naturais e sua localização privilegiada na tríplice fronteira entre o Brasil, o Paraguai e a Argentina.
As Cataratas do Iguaçu são formadas por uma combinação de 275 quedas d’agua, com mais de 150 metros de largura e quase 80 metros de altura que formam um cenário impressionante. A cidade também oferece parques e locais de preservação ambiental e quem os visitantes podem conhecer mais de perto a beleza e diversidade da fauna e da flora da região.

Outro atrativo turístico é a Itaipu Binacional, a maior hidrelétrica do mundo em produção de energia. O lago da usina tem 170 km de extensão e a sua barragem tem 8 km de comprimento por 167m de altura. Com seus dados grandiosos, a Itaipu é exemplo de tecnologia moderna e inovação.

Centro de Convenções de Foz do Iguaçu
Centro de Convenções foi desenvolvido para atender diversas modalidades e formatos de eventos. Com uma área total de 100.000 m² e com 31.863,43 m² de área construída, o local oferece espaços diferenciados para a realização de atividades variadas: pavilhões, auditórios, amplas áreas de circulação, estacionamento, bosque, além de infra-estrutura de apoio e serviços.
Toda essa estrutura será usada para abrigar as atividades do Encontro Mundial de Jovens e o XXX Congresso Nacional da RCC do Brasil. Os dois eventos acontecerão paralelamente no mesmo local o que oportunizará mais interação e integração entre os participantes.

O que faz o Ministério Jovem na Renovação Carismática?


Abaixo apresentamos os fundamentos do serviço a Juventude Carismática do Brasil. Conheça um pouco melhor as orientações para a ação do Ministério Jovem em todo o nosso país.

Vivemos um tempo novo na Igreja e na RCC. Após pouco mais de 40 anos da RCC sentimos o ruído de um novo sopro impetuoso do Espírito. Isso se confirma tanto no Magistério recente da Igreja como na escuta carismática que vivenciamos. Percebemos claramente se levantar uma nova geração de apóstolos da efusão do Espírito, no Brasil e no mundo, para protagonizar esse novo tempo. Para essa nova missão é dada uma nova unção. (...) Torna-se, portanto, necessário dizer para a nossa juventude que ela faz parte da estratégia de Deus para esses novos tempos de Renovação da Igreja e no mundo. (Livro Sentinelas da Manhã)

PLANO ESTRATÉGICO MINISTÉRIO JOVEM
Moção Profética
“Meu povo Eu não trouxe vocês aqui para o centro do Brasil por acaso. Eu quero estabelecer Minha soberania nesta pátria partindo daqui para todos os Estados deste país. Vejam! Quem segurará a Minha Cruz e o ícone de Minha Mãe serão os jovens. Juventude, Eu dou a vocês uma unção nova, um poder novo para adentrarem os novos 40 anos da RCC,levando o Batismo no Espírito Santo a todos os rincões deste país. Estabeleço sobre a juventude a Minha soberania e o Meu poder,a Minha graça para que possam ir à busca dos outros jovens.Implanto aqui a Minha bandeira e a Minha soberania.”

Objetivo geral
A partir do Grupo de Oração, evangelizar, formar, assistir, orientar e motivar os jovens, dentro da identidade da RCC

Objetivos Permanentes
1.    Fomentar a graça do BES e a prática dos carismas;
2.    Formar integralmente jovens discípulos;
3.    G.O. como espaço privilegiado para evangelização
4.    G.O. como um meio eficaz de levar o Evangelho a todos os ambientes;
5.    Preparar jovens para assumir coordenações do MJ;
6.    Formar vocações maduras para a Igreja.

Estratégia
Formar discípulos para Jesus, tendo a oração, a formação integral, e a missão como tripé do crescimento pessoal, a partir da implantação do MJ em todas instâncias do movimento.

Meta Permanente
Implantação do Aqui tem Jovem em todas as dioceses e grupos de oração do Brasil
Onde queremos chegar?
- Consolidar o Ministério Jovem em toda a nação

Pilares da Ação do MJ
1.       ORAÇÃO
  •  RENOVAÇÃO DOS VOTOS
  • AMIGOS DE DEUS
  • INTERCESSÃO

2.       FORMAÇÃO
  • Orientar a juventude nos encontros quanto as moções e ações do MJ;
  • Executar uma Formação para lideranças jovens
  • Implantar a Formação integral da juventude carismática (Formação “Sentinelas da Manhã”);
  • Formar missionários.

3.       MISSÃO
  • Consolidar a Missão Jesus no Litoral e similares; 
  • Enviar Jovens para as Casas de Missão da RCCBRASIL
  • Realizar Seminários de Vida no Espírito Santo para a Juventude.

4.     VIVÊNCIA FRATERNA
  • Viver os frutos da Unidade com a moção nacional do MJ e da RCC;
  • Participar do Setor Juventude;
  • Promover o Lazer no Espírito como meio de amadurecimento afetivo e social.
Lideranças do Ministério Jovem. Da esquerda para a direita:
Tiago - MJ Fortaleza, Cristiano - MJ Nordeste e Dedé - MJ Ceará.


Todas essas orientações só fazem sentido se ajudarem o seu Grupo de oração, se os jovens que você conhece puderem aprofundar sua experiência do Espírito, através de um trabalho organizado e constante. Por isso convocamos a liderança jovem e todos os que evangelizam a juventude em seu grupo ou comunidade a caminhar em Comunhão com o Ministério Jovem no Ceará.

9 de nov. de 2011

Papo de Domingo - Solenidade de Todos os Santos

Desculpe o atraso, mas vale a pena ler, mesmo atrasado!!!

Amigos Sentinelas da Manhã: só Deus é Santo!!! Mas Ele, em sua bondade, quis assumir nossa fraqueza para que pudéssemos participar de sua força! E aqui estamos nós: pobres mortais! Mas que em nossa “mortalidade” podemos, sem deixar de ser o que somos, buscar ser o que devemos ser!!! Hoje celebramos aqueles que foram humanos de fato! Realizaram plenamente suas vidas, viveram de verdade! E por serem o que deveriam ser, fizeram-se partícipes da santidade divina. Na história, aqui onde viveram, são para nós exemplos do que é possível para nós. Lá “onde” estão são para nós amigos intercessores a rezar conosco e por nós ao nosso Deus!


Festa no céu... e no inferno???

A Salvação pertence ao nosso Deus, que está sentado no trono, e ao Cordeiro” (Ap 7,10)
Agora estamos ficando cada vez mais “americanizados”. Semana passada, mais precisamente segunda-feira, uma porção de gente celebrou o Halloween, ou a “Festa das Bruxas”. Nunca vi fazer festa pra bruxo, mas enfim, se por “bruxo” entendemos gente que faz mal pros outros, deve ter havido uma festança no inferno...
Hoje celebramos a solenidade de Todos os Santos. Ah! Agora sim! Festa católica! Inscrita legalmente no calendário romano! Deve ter uma festança no céu!!!
Mas, no meio disso tudo, está a Comemoração dos Fiéis Defuntos... Tudo bem que lá no México o povo leve comida pro cemitério, mas aqui no Brasil isso não rola... O purgatório brasileiro é mais comedido. Alguém desviou os recursos da festa... E foi só tristeza. Mas como na eternidade não há tempo, Deus concedeu que os do purgatório pudessem dar uma passadinha na festa do inferno, e na do céu...
No inferno havia um grande banquete. Carnes de todos os tipos... Saladas mil. Sobremesas deliciosas! Mas estava todo mundo triste... Todos haviam brigado a bessa! Estavam todos furados, arranhados, cortados. A mesa farta e ninguém mais comia! O que aconteceu? É que os talheres tinham um metro e oitenta centímetros! Ninguém conseguia se alimentar... Furavam o peito, os braços... Um horror!
No dia da festa no céu, o povo do purgatório foi meio ressabiado pra conferir. A cena era bem parecida! Mesa farta, saladas, pratos, carnes... Os talheres também tinham 1,8 m. Mas estava todo mundo feliz!!! Qual era o segredo? No céu, cada um alimentava seu irmão, e assim todos puderam comer...
Só Deus é santo...

“Vede que grande presente de amor o Pai nos deu: de sermos chamados Filhos de Deus! E nós o somos.” 1 Jo 3,1-3
Há muitos cristãos que pensam que a santidade de vida é algo distante, tão distante que é impossível a um ser normal. “Não sou santo e nem quero ser”, dizem. Também para o Antigo Testamento somente Deus era chamado “O Santo”. A palavra era sinônimo de sagrado. E do sagrado a gente até tem medo... É melhor ficar longe, pois pode dar “choque”...
Para o Novo Testamento as coisas são diferentes...

E nós? Podemos ser santos?

Pois é... no Novo Testamento os cristãos todos são chamados santos, não porque sejam deuses, MAS PORQUE PARTICIPAM DA SANTIDADE QUE VEM DE DEUS POR CRISTO JESUS. E o que é esta santidade?
Nós professamos isto no creio: “Creio na comunhão dos santos” Ou seja, comunhão de todos os fiéis entre si e destes com Cristo, que lhes dá a salvação, isto é, a santidade. Deus nos fez para sermos santos!!! “Ele nos escolheu em Cristo antes de todos os tempos para sermos santos e irrepreensíveis diante de seus olhos.” (Ef 1,4)
Todos, portanto, são chamados à santidade (LG 39; CIC Cân 210). A santidade é obrigação do cristão: “Todos os fiéis cristãos são, pois, convidados e obrigados, a procurar a santidade e a perfeição do próprio estado.” (LG 42).
Talvez você esteja se perguntando agora: “Como?” A própria palavra “santo” nos ajuda a entender este mistério: ela tem a mesma origem da palavra sadio. As duas palavras querem, no fundo, significar a mesma coisa: Estar sadio é estar com o corpo nas condições normais, para as quais ele existe. Ser santo é estar com a vida nas condições normais para as quais ela foi criada por Deus.
Ser santo não é ser anormal, mas sim é ser normal, é ser aquilo para o qual fomos criados! O NORMAL NÃO É SER PECADOR OU VIVER NO PECADO: ISTO É ANOMALIA, DOENÇA, ANORMALIDADE. NÃO FOMOS FEITOS PARA O PECADO, MAS PARA A SANTIDADE EM DEUS.
Santidade não é algo fora de nosso alcance, é algo próximo, está aqui, ali, no irmão ao nosso lado, quando acertamos em nossa vida de fé, quando buscamos aquilo que Deus quer de nós. A santidade de vida está ao alcance de nossas mãos!
Ser santo é ser “feliz”, ser gente plenamente realizada. É ser bem-aventurado, ou seja, gente que não tem medo de viver a aventura da vida cristã! E se dá bem com isto, pois quem vive como o Cristo, mesmo morrendo como ele, com ele vive eternamente!

Viver pelos demais...

“Alegrai-vos e exultai...” Mt 5,12a
Só é possível ser feliz de verdade no amor! Fomos criados para amar! Pode parecer estranho, mas nós somente nos realizamos plenamente quando nos perdemos plenamente pelos demais!!! Jesus realmente tinha razão: quem perde a vida por causa do Reino, ganha a vida plena já aqui neste mundo! Não pode ser feliz quem odeia, quem mata, quem pisa nos outros... Este vive uma infelicidade plena!
Ao contrário, quem escolhe o amor radical, tudo perde e tudo ganha! Sua alegria está no sorriso que se segue à lágrima que foi enxugada! Sua festa se realiza quando pode “alimentar o outro com um garfão de 1,8m e que sabe que depois disso será alimentado por outro com o mesmo garfão”. Por isso é bem-aventurado, ou seja, feliz, é quem parece chorar, morrer, sofrer... Escolheu sofrer mas não fazer sofrer, escolheu morrer, mas decididamente nunca irá matar... Sua alegria plena está em viver o amor até as últimas conseqüências! Eis a santidade cristã!!!

Eucaristia: comunhão na santidade de Deus

Hoje queremos celebrar a santidade de Deus, que se comunica a nós. Ele escolheu partilhar sua vida conosco e pede que façamos de nossa vida uma eterna doação. Hoje rendemos graças a Deus, que manifesta sua santidade e misericórdia por meio daqueles que, antes de nós, viveram intensamente a vida cristã, e são modelos e intercessores.
Que esta Eucaristia, manifestação da santidade de Deus, possa nos comunicar a graça necessária para cumprirmos a nossa obrigação e vocação à santidade de vida! Vivamos desde já, aqui, nesta Eucaristia, o céu no qual almejamos um dia estar, pois tudo é graça: confiemos em Deus!

8 de nov. de 2011

Deus Criou o Homem para a Imortalidade - Sb 2,23-3,9

Jesus, eu confio em Ti!
23 Deus criou o homem para a imortalidade
e o fez à imagem de sua própria natureza;
24 foi por inveja do diabo que a morte entrou no mundo,
e experimentam-na os que a ele pertencem.
3,1 A vida dos justos está nas mãos de Deus,
e nenhum tormento os atingirá.
2 Aos olhos dos insensatos parecem ter morrido;
sua saída do mundo foi considerada uma desgraça,
3 e sua partida do meio de nós, uma destruição;
mas eles estão em paz.
4 Aos olhos dos homens parecem ter sido castigados,
mas sua esperança é cheia de imortalidade;
5 tendo sofrido leves correções,
serão cumulados de grandes bens,
porque Deus os pôs à prova e os achou dignos de si.
6 Provou-os como se prova o ouro no fogo
e aceitou-os como ofertas de holocausto;
7 no dia do seu julgamento hão de brilhar,
correndo como centelhas no meio da palha;
8 vóo julgar as nações e dominar os povos,
e o Senhor reinará sobre eles para sempre.
9 Os que nele confiam compreenderão a verdade,
e os que perseveram no amor ficarão junto dele,
porque a graça e a misericórdia são para seus eleitos.
Esta leitura do livro da Sabedoria, atribuído a Salomão, tem fundamental importância na compreensão da condição humana diante da vida e do futuro. Ele projeta o nosso olhar para a imortalidade da vida, da nossa vida,a minha e a sua.
Certa vez uma pessoa afirmou que morremos quando as pessoas param de falar de nossas palavras e ações. De fato, aquilo que realizamos em nesta "peregrinação terrestre" influenciará nossas famílias, amigos e até nossa sociedade. Contudo, esta é a vida das nossas ações, dos ditos e dos fazeres, mas não a nossa. A minha vida está em mim - corpo, alma e espírito - e com eles é que ressuscitaremos em Cristo Jesus. Por isso nossa esperança é cheia de imortalidade: porque n'Ele podemos nascer para uma vida nova e, mesmo após o fim de nossa peregrinação, teremos a Vida Eterna, pois conhecemos a Jesus e ao Pai.
Portanto, a nossa imortalidade é cheia de esperança! Temos a promessa de vida em plenitude (Jo 10,10) para agora e também de que o reinado de Deus existirá para sempre e nós com ele (vers.8). 
Em nossa vida ao lado de Deus é inevitável que tenhamos dificuldades: somos limitados em muitos aspectos e o sociedade também tem suas imperfeições. Mas "a vida dos justos está nas mãos de Deus e nenhum tormento os atingirá". 
Mas não há aí uma contradição? Não! Definitivamente, não! 
Deus nos ama e deseja que vivamos com a dignidade de filhos seus. Como nos ensina o Evangelho, o Pai tem o melhor para nós, o Espírito Santo, a todo que dele precisar. Mas mesmo assim, o pecado está no mundo e com ela suas consequências: o sofrimento, a dor, a falta de perdão e tantas outras coisas que provocam a morte. São essas realidades, que são parte do cotidiano, que nos provocam um peso, a cruz, e é por ele que necessitamos ouvir q nossas vidas estão nas mãos de Deus, que nos ama e nos dará força, sabedoria e coragem para superar as dificuldade sem que fiquemos atormentados, sem perder a consciência e o controle de nossos atos e de nossa vida.


Peçamos, portanto, que este Deus de Misericórdia, que te ama e me ama de forma pessoal e sem pedir nada em troca, nos dê nesta hora Coragem para encarar nossa rotina e nossas dificuldades, Sabedoria para de cada uma delas fazer impulso para uma vida plena e Fortaleza para levar nossos projetos até o fim.
Vinde, Espírito Santo!

7 de nov. de 2011

Nossos Eventos: Portas de entrada ou fins em si mesmos?




Nossas lideranças têm investido um tempo precioso para organizar eventos, mas as pessoas que frequentam nossos encontros são estimuladas a participar de nossos Grupos? Elas passam a ter uma vivência eclesial? Tornam-se compromissadas com o anúncio, ou estão vivendo de encontro em encontro em buscas dos “aspectos gloriosos” da caminhada?




Eu gostaria de convidá-lo (la) a lembrar-se do último encontro que você ajudou a organizar ou esteve presente. As pregações estavam ungidas? A música foi boa? As pessoas foram "tocadas"? Provavelmente você dirá que “sim”. É característica nossa. Por mais simples que sejam, nossos encontros costumam ser muito bons. Neles testemunhamos o operar do Espírito Santo. E isso não pode mudar nunca, porque faz parte do nosso jeito de ser.

Mas continuemos nossa reflexão. Quem eram as pessoas que estavam naquele encontro de carnaval, cenáculo, retiro de primeiro anúncio ou naquele show que promovemos? Quem eram aqueles que escutaram nossas lindas músicas? Alguns deles nós até vimos chorar. Quem eram? E outra questão mais importante: onde esses irmãos estão agora?

Na semana seguinte ao evento, eles foram para algum dos nossos Grupos de Oração? Começaram a trilhar uma caminhada no seio da Igreja Católica? Se não foram, você saberia dizer qual a razão? Ou melhor, quais as razões? Claro, não podemos controlar a vida das pessoas, nem queremos isso. Não teríamos essa pretensão, mas, lamentavelmente, é preciso admitir algo: muitos que lá estavam não foram a um dos nossos Grupos simplesmente porque não foram convidados. É triste constatar isso!
Eis uma história verídica: um jovem, que vivia o drama da dependência química, teve um encontro pessoal com Jesus Cristo em um tradicional evento de carnaval da RCC e foi liberto desse drama, mas, por incrível que pareça, ele saiu do encontro sem saber quem o havia promovido. Sabe por quê? Porque ninguém, em nenhum momento, falou que ali estava a Renovação Carismática Católica e que se as pessoas quisessem continuar a beber daquela espiritualidade bastaria irem ao um de nossos Grupos. Um ano depois, somente, é que outra pessoa o convidou a participar de um Grupo. E ele foi! Nunca mais abandonou. Precisava ter demorado tanto tempo? Claro que não! O certo seria ele ter saído do encontro com essa valiosa informação.

Temos perdido a oportunidade de pastorear as pessoas, de cuidar delas, porque geralmente quando o assunto é “evento”, temos nos ocupado muito como o “antes”, com o “durante”, mas temos esquecido o “depois”.

Precisamos refletir seriamente sobre isso. Os nossos eventos não devem ter um fim em si mesmos. O que isso significa? Que eles têm que estar conectados com o todo do trabalho evangelizador que somos chamados a desenvolver. Não podem acontecer de forma isolada. Devem estar inseridos em nossas atividades, de forma a complementá-las, fortalecê-las.

Façamos um raciocínio: Qual é a base da nossa estrutura como Movimento? O Grupo de Oração! Onde somos chamados a servir o Senhor, onde vivemos nossa espiritualidade no dia a dia? No Grupo! Este ano, de forma insistente, temos sido lembrados desse caráter evangelizador dos Grupos de Oração da RCC. Eles são ambientes de missão por excelência.

Como, então, podemos fazer encontros sem contemplá-los? Ao preparar um evento (qualquer um) temos que pensar em estratégias para a manutenção do nosso trabalho de evangelização. É o pastoreio! Afinal, ao lançarmos as sementes, várias possibilidades conspiram contra o nosso trabalho.

Foi Jesus quem nos alertou a esse respeito. Em Mateus 13, ao falar sobre o semeador, Ele mostra que de quatro tentativas, apenas uma resultou em frutos verdadeiros.
Aquela pessoa que vimos chorando em um dos nossos eventos e depois nunca mais encontramos na Igreja pode ter dado alguns passos e ter tido sua semente roubada pelo passarinho (maligno) como o próprio Senhor explica no versículo 19. Ou ela pode ter escutado a linda música no show, apreciado com “alegria” (versículo 20), mas como não havia raízes, na primeira oportunidade, pode ter abandonado a caminhada.

Ou, quem sabe, anunciamos para alguém cujos cuidados com o mundo o impediram de abrir a porta do coração para Jesus de verdade. E ele saiu cantarolando a música que ouviu, mas sem disposição para as renúncias exigidas pelo Senhor.

Talvez alguns possam dizer: - “Isso não é minha responsabilidade, a Graça é um mistério”. Sim! Mas não podemos fugir da responsabilidade para com as pessoas a quem anunciamos a Palavra. Nós podemos minimizar as perdas. Podemos dificultar a ação do “passarinho” que tenta roubar o que plantamos.

O Apóstolo Paulo é um grande exemplo para nós. Vejamos o zelo que ele tinha pelas comunidades às quais apresentou a fé cristã. Ele não anunciava e depois abandonava cada qual a própria sorte. Ele cuidava de seus filhos espirituais. Temos que ser como Paulo.

Não podemos, com toda honestidade, nos contentarmos com um único momento de anúncio. Devemos organizar nossos encontros como sendo “portas de entrada”. Se não, como vamos implantar a Cultura de Pentecostes neste mundo? Vejamos o que Bento XVI nos falou por ocasião do 45º Dia Mundial das Comunicações Sociais sobre a Verdade que anunciamos:

“... deve tornar-se alimento quotidiano e não atração de um momento. A verdade do Evangelho não é algo que possa ser objeto de consumo ou fruição superficial, mas dom que requer uma resposta livre”. O Papa escreveu isso ao referir-se à evangelização na internet, mas essa exortação cabe bem nesse contexto que ora abordamos.
Reinaldo Beserra do Reis nos presenteia, nesta edição, com uma reflexão sobre o compromisso com o Evangelho. Na página 10, ele questiona o comportamento daqueles que se contentam em ser apenas discípulos, sem assumir o compromisso com a Missão. Nós estamos incentivando as pessoas a serem assim ou estamos cuidando para que elas se tornem cristãs convictas e atuantes?

Estamos tratando de um assunto sério. Jesus nos deixou um parâmetro para avaliarmos se nossa evangelização deu resultados ou não: a própria pessoa que recebeu a mensagem do Reino passa a ser uma semeadora (cf. Mt 13,23).

Claro, não cabe a nós estipular o ritmo de crescimento espiritual de alguém, mas podemos nos empenhar para que aquelas pessoas que participam dos encontros que organizamos com tanta dedicação tenham a chance de receber alimentação continuamente. Isso nós podemos fazer! Basta mudarmos um pouquinho o nosso jeito de organizar, de nos comunicarmos.

É preciso termos coragem de autoavaliarmos. É necessário que partilhemos com os servos esse tipo de reflexão. Formar membros do Movimento com senso crítico. Sem deslumbramentos. Pessoas que não se deixem seduzir por uma tal “cultura da fama”, de culto às celebridades. Esforçarmo-nos para que as massas para as quais anunciamos sejam transformadas em verdadeiro povo de Deus. Sobre isso falaremos na próxima edição da Revista Renovação.
Que o Espírito Santo, protagonista da Missão, nos ensine a semear para que nosso trabalho dê muitos frutos: “cem por um, sessenta por um, trinta por um” (cf. Mt 13,24).

Sugestões:
-Falar com frequência da Igreja, da beleza do catolicismo, incentivando os participantes a buscarem os Sacramentos a partir daquele encontro;
-Incluir pregações que falem da RCC. Contar aos participantes a história deste Movimento, suscitado pelo Espírito Santo. É importante que aqueles que se achegam a nós conheçam a RCC, que tem sido uma estratégia de Deus para a transformação de tantas vidas;
-Contemplar momentos e pregações que falem sobre os Grupos de Oração, incentivando, por meio de testemunhos, as pessoas a conhecê-los;
- Anunciar no palco, várias vezes, que se trata de um evento da RCC. Nas faixas e painéis que identificam o nome do Evento, escrever por extenso: Renovação Carismática Católica;
-Produzir materiais que divulguem nomes e locais de funcionamento dos Grupos da região onde o Evento acontece. Podem ser simples, impressos, xerocados, escritos à mão. Enfim, os meios que estiverem ao alcance e possibilidades financeiras dos organizadores;
-Preparar servos que farão trabalho de abordagem, conversarão, rezarão com as pessoas que estão recebendo o anúncio. Pessoas que farão um contato direto, convidando os participantes a participarem de um Grupo de Oração. Essa estratégia é fundamental principalmente nos shows de evangelização.

Lúcia V. Zolin
Coord. da comissão e Ministério de Comunicação Nacinal
Grupo de Oração Divina Misericórdia

6 de nov. de 2011

Herdeiros da Vitória de Jesus

Moções Proféticas para a RCCBRASIL: http://www.rccbrasil.org.br/cat_artigos.php?cat=84

“Então o que está assentado no trono disse: “Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras.” Novamente me disse: “Está pronto! Eu sou o Alfa e o Ômega, o Começo e o Fim. A quem tem sede darei gratuitamente de beber da fonte da água viva. O vencedor herdará tudo isso; e eu serei seu Deus, e ele será meu filho” (Ap 21, 5-7)

Padre Rufus [responsável mundial pelo Ministério de Cura e Libertação do ICCRS] testemunhou sobre a libertação instantânea de uma pessoa cuja vida estava destruída pelo alcoolismo. Ele conta que tudo o que fez foi colocar essa pessoa diante de um crucifixo e proclamar a ela a salvação que Jesus nos conquistou na cruz. Então Jesus vivo, real, presente ali, libertou-a do vício e do pecado, porque o Inimigo não pode resistir à tamanha prova de amor: a entrega total de Jesus na cruz e a vitória que Ele nos conquistou. Você também pode se apossar dessa vitória de Jesus na cruz porque você é herdeiro das promessas do Pai Nele, você é vitorioso com Ele.
Quando você está tendo dificuldade de aceitar alguma situação de sua vida, lembre-se que pela agonia no Getsêmani, reconhecendo a fraqueza humana, Jesus venceu toda independência que o homem insiste em ter de Deus. Por sua obediência ao Pai, Jesus venceu toda desobediência humana iniciada com o pecado original.
Quando você se sentir vítima da opressão, seja como oprimido ou como opressor, lembre-se que pela sua entrega pacífica, Jesus venceu toda resistência humana, violência e opressão.
Quando você estiver diante da injustiça, lembre-se que pela sua submissão ao seu injusto julgamento, Jesus põe por terra a lei dos homens e toda autoridade humana.
Diante da mentira, lembre-se que Jesus, a Verdade, desmascara toda a mentira.
Quando você se sentir humilhado, lembre-se que por sua humilhação (julgamento, flagelação, coroação de espinhos, caminho até o Calvário e crucificação), Jesus venceu o a vaidade e o orgulho humanos e deu aos humilhados dignidade de filhos, daqueles que não se deixam derrotar porque sabem de que Rocha foram talhados.
Quando você se sentir tentado a murmurar, lembre-se que pelo seu silêncio, Jesus venceu a hipocrisia e a murmuração.
Se a sua vida está difícil, lembre-se que pelo seu esforço em cada momento de seu sofrimento para carregar a sua cruz até o fim, Jesus venceu o desânimo, a falta de esperança e a sensação de incapacidade de prosseguir.
Se você estiver se sentindo derrotado, lembre-se que ao levantar-se diante de cada queda, Jesus venceu a vergonha diante do fracasso.
Você se sente culpado, condenado, vítima de preconceito? Com o perdão dado por Ele na cruz, Jesus venceu toda culpa, condenação e preconceito. Além disso, na aspersão do seu sangue, nós somos libertos do mal e perdoados.
Você é vítima do ódio dirigido a você ou aquele que está dentro de você? Por seu amor, Jesus venceu todo o ódio.

Pela sua morte Jesus revogou a sentença pronunciada contra nós. Pelo seu sacrifício expiatório na cruz, Jesus venceu o pecado.
E por sua ressurreição, Jesus venceu a morte!
Você foi salvo pelo sangue do Cordeiro, derramado na cruz por cada um de nós. Você é filho amado do Pai, salvo por Jesus e curado pela ação do Espírito Santo. Você é vencedor com Jesus, nosso Rei, nosso Salvador!

Seja qual for o seu problema, Jesus e só Jesus é a salvação. Hoje, Jesus quer ser o seu refúgio, pela sua ação salvífica e libertadora, acolhendo-o e aliviando o seu coração, protegendo-o e fortalecendo-o, renovando sua fé e confiança pelo amor que Ele tem por você.

Cíntia Lugnani Amorim
Grupo de Oração Magnificat

5 de nov. de 2011

Exercitemos a nossa vontade

Por Luzia Santiago (Canção Nova)

Para conquistar tudo o que quisermos nesta vida, precisamos nos exercitar como os atletas que treinam longamente para obterem o domínio do corpo.

Precisamos fazer pequenos exercícios no dia a dia como tomar um banho frio, comer menos ou comer alguns alimentos, mesmo que eles não sejam muito agradáveis ao nosso paladar; falar menos e escutar mais, fazer ao outro o que gostaríamos que fizessem a nós, ficar atento à necessidade do irmão e tantas outras atividades que o Espírito Santo vai nos inspirar ao longo do dia. Isso, com certeza, nos favorecerá organizar, regrar e disciplinar a nossa vida.

Muitas vezes somos arrastados de um lado para o outro por coisas que nos dominam, pois não temos forças para enfrentá-las, porque a nossa vontade está enfraquecida. No entanto, com nosso esforço e com a graça de Deus podemos proclamar: “Tudo posso naquele que me fortalece” (Fl 4,13).

Fiquemos atentos a todas as oportunidades que teremos ao longo deste dia para exercitarmos a nossa vontade.


Espírito Santo, ajude-nos a sermos homens e mulheres de têmpera.

4 de nov. de 2011

Encontro Nac. Formação RCC 2012 com inscrições abertas


Daqui a três meses, carismáticos brasileiros têm encontro marcado em Lorena/SP: de 25 a 29 de janeiro de 2012, a cidade abrigará mais uma edição do Encontro Nacional de Formação para Coordenadores e Ministérios.

O ENF é um encontro de reavivamento e, como diz o seu nome, de formação. Realizado nas primeiras semanas do ano, é uma oportunidade de partilha, e aprendizado. Durante o período em que ficamos reunidos, as pregações, ensinos e momentos de oração e vivência fraterna reforçam nossa espiritualidade e identidade, para que possamos voltar para nossas realidades abastecidos e prontos para caminharmos em unidade.
E a contagem regressiva já começou! Falta pouco mais de três meses para o encontro. E estão abertas as inscrições para o ENF 2012... Veja abaixo os prazos e valores para a participação e programe-se!
- Até 09/12/2011 - R$ 60,00
- Até 13/01/2012 - R$ 70,00
- Até 20/01/2012 - R$ 80,00
- Na hora - R$ 90,00

A juventude e a cultura midiática

As oportunidades e os desafios que as novas mídias colocam diante dos jovens: esse é o tema principal da reflexão feita por Dom Eduardo Pinheiro da Silva, presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude, da CNBB. Veja abaixo a íntegra do artigo A Juventude e a Cultura Midiática, feito para o encontro de preparação do texto-base da Campanha da Fraternidade de 2013, cujo tema será "Fraternidade e Juventude" e o lema, "Eis-me aqui, envia-me!" (Is 6,8).

Baixe o artigo em formato PDF

“FRATERNIDADE E JUVENTUDE”
- “Eis-me aqui, envia-me” (Is 6,8) -
(Reflexão para o encontro de preparação do texto-base – 18/10/2011)

A Juventude e a cultura midiática
“Convido sobretudo os jovens a fazerem bom uso da sua presença no areópago digital.” (Bento XVI)

Introdução
De uma maneira ou de outra, a Igreja sempre trabalhou junto aos jovens; nossa história de evangelização da juventude no Brasil é rica de propostas e sucessos.

Estamos vivendo numa época muito forte de opção efetiva eclesial pela juventude em nosso país. A CNBB vem investindo para que todos os jovens a ela confiados possam encontrar acolhida, espaços, orientação e motivação. Entre tantos sinais desta opção destacamos: o documento ‘Evangelização da Juventude – desafios e perspectivas pastorais’ aprovado em 2007 e dirigido a todas as expressões de trabalho juvenil; o incentivo para que se garanta espaço de unidade na instância diocesana criando o Setor Juventude; o site www.jovensconectados.org.br organizado em 2010 com jovens voluntários ligados às áreas da comunicação e vindos de vários cantos do país e expressões de trabalho juvenil; o pedido oficial feito ao papa em 2007 pela CNBB para que a Jornada Mundial da Juventude pudesse acontecer no Brasil; a organização da 1ª. Delegação Oficial da CNBB para uma JMJ (Madri) com mais de 500 jovens vindos das várias partes do país e dos diversos tipos de evangelização da juventude (2010-2011); o processo de organização para a JMJ Rio 2013; a criação da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude como fruto de um pedido explícito dos bispos referenciais regionais dos jovens; a organização da Coordenação Nacional de jovens provenientes de várias expressões de evangelização; a aprovação da Campanha da Fraternidade de 2013 com o tema ‘Juventude’.

Mudança de época

Não há dúvidas de que estamos vivendo um delicado, desafiador e promissor momento na história da humanidade. Não só contemplamos a multiplicidade das novidades que nos chegam com uma rapidez incrível, mas estamos vivendo numa verdadeira ‘mudança de época’. Diz-nos Pe. Joel Portella Amado em sua palestra no 13º. Encontro Nacional de Presbíteros no ano passado: “Enquanto, nas épocas de mudança, transformam-se as realidades circundantes, mas os critérios de julgar permanecem inalterados, nas mudanças de época também os critérios de julgar são atingidos. É por isso que crescem questionamentos do tipo: O que é certo? Será mesmo que estou errado(a) ao agir deste modo? O que é pecado hoje em dia? A perplexidade e a oscilação em relação aos critérios são marcas próprias das mudanças de época”.

Quem sabe no desejo de destacar as principais mudanças de época da história poderíamos ressaltar: a descoberta do fogo, a revolução das máquinas (revolução industrial), a manipulação do átomo, a navegação pelos bytes. Ou, quem sabe, valeria à pena falar de períodos que marcaram época na humanidade: extrativista, agrícola, industrial, tecnologia digital, conexões (redes).

Cultura Midiática

O Documento de Aparecida afirma em seu número 484: “A revolução tecnológica e os processos de globalização formatam o mundo atual como grande cultura midiática. Isso implica uma capacidade para reconhecer as novas linguagens, que podem favorecer maior humanização global. Essas novas linguagens configuram um elemento articulador das mudanças na sociedade”.

José de Souza Silva, Gerente da Rede ‘Novo Paradigma para a Inovação Institucional na América Latina’ exemplifica: “Imaginemos um cego que se movimenta com o apoio de um guia confiável. Neste caso, o guia sintetiza e traduz um conjunto de referências que permitem ao cego interpretar sua realidade para atuar sobre ela. Que tal se um dia o guia surpreende ao cego, soltando sua mão, pedindo-lhe desculpas e avisando-lhe que não pode continuar sendo o seu guia? Que aconteceria com o cego cujo antigo guia se foi e o próximo ainda não chegou? E se isso ocorresse quando o contexto onde o cego vive estivesse mudando? Primeiro o cego ficaria aturdido com esta situação totalmente nova—estaria perplexo. Depois ele se sentiria angustiado pela ausência de seu sistema de referência—estaria inseguro. Em seguida, ele se surpreenderia encontrando novos sinais no lugar de antigas referências—estaria desorientado. A partir daí, ele se encontraria exposto a um mundo totalmente novo, que ele não entende e para o qual não estaria necessariamente preparado—estaria vulnerável. Esta é precisamente a situação da humanidade no contexto da atual mudança de época.” (A mudança de época e o contexto global cambiante - Implicações para a mudança institucional em organizações de desenvolvimento. São José, Costa Rica, 2004).

Redes Sociais

A revolução da informática não nos coloca somente novos instrumentos no mercado para a rapidez e comodidade da vida das pessoas. Eles estão, de maneira veloz e bombástica, interferindo nos elementos essenciais da existência humana. As REDES SOCIAIS, impulsionadas por este avalanche de novidades na informática, são um fato impactante, transformador, desconcertante e sedutor. Elas vieram para ficar, ou melhor, para ‘não ficar’ pois tudo muda velozmente inclusive estas ‘redes’ atuais. Elas têm provocado uma grande revolução na maneira de pensar e de organizar as ideias, nos grandes sonhos da vida, nos relacionamentos interpessoais, no compromisso com a sociedade, na religiosidade e na espiritualidade, nos valores, nos critérios de julgamento, no modo de conceber felicidade, etc. Surge, portanto, principalmente alimentada por estas ‘redes’, uma nova CULTURA com sua linguagem própria e, de maneira toda particular, pertencente às novas gerações.

As REDES SOCIAIS são os instrumentos privilegiados dos jovens de hoje. Para compreender a juventude é preciso não só entender como se manipulam estes instrumentos – isto até que não é impossível! Exige-se de nós, adultos, uma perspicácia e capacidade especial para se entender tudo aquilo que estas redes de comunicação processam na organização dos pensamentos, dos sentimentos e das ações das crianças, adolescentes de jovens de hoje. Isto, sim, é praticamente algo impossível de atingirmos! Eles já nascem neste ambiente informatizado e virtual; todas as áreas de sua vida são atingidas; todas as dimensões da vida humana estão sendo modificadas: psico-afetiva, psico-social, mística, eclesial, política, ecológica! Gera-se uma dependência sem igual que nos faz questionar.

“A Cisco, multinacional da área de informática especializada em redes, realizou uma grande pesquisa em 14 países, entre eles o Brasil, sobre o comportamento dos jovens com relação à internet. Foram entrevistados universitários e jovens profissionais com idade de até 30 anos. Uma das mais surpreendentes revelações é a de que 72% dos universitários brasileiros entrevistados disseram que a internet é mais importante para eles do que namorar, sair com os amigos ou ouvir música. A média mundial nessa questão é de 40%. A pesquisa mostra também que 65% dos universitários e 61% dos jovens profissionais brasileiros consideram a internet tão importante quanto alimento, ar, água e moradia. A média no resto do mundo é de 33%. Além disso, 63% das pessoas entrevistadas no Brasil preferem ter internet a ter um carro - número dentro da média mundial.” (cf. Artigo no www.jovensconectados.org.br)

Todos são envolvidos

Disse-nos Bento XVI no começo do ano: “Sobretudo os jovens vivem esta mudança da comunicação, com todas as ansiedades, as contradições e a criatividade própria de quantos se abrem com entusiasmo e curiosidade às novas experiências da vida. O envolvimento cada vez maior no areópago público digital dos chamados social network, leva a estabelecer novas formas de relação interpessoal, influi sobre a percepção de si próprio e, por conseguinte, inevitavelmente, coloca a questão não só da justeza do próprio agir, mas também da autenticidade do próprio ser. A presença nestes espaços virtuais pode ser o sinal de uma busca autêntica de encontro pessoal com o outro, se se estiver atento para evitar os seus perigos, como refugiar-se numa espécie de mundo paralelo ou expor-se excessivamente ao mundo virtual”.

Uma das características de uma ‘mudança de época’ é a força que ela tem para atingir a todos e não somente uma parcela da sociedade. A tecnologia que sustenta as Redes Sociais ainda é acessível somente por uma parte do povo, os de condições econômicas mais favoráveis, mas acaba trazendo sérios problemas e mudança de comportamento de todos nós, quer tenhamos condições de aquisição dos mesmos quer não, quer conheçamos todos os seus mecanismos quer não. Podemos dizer que, inclusive, começa a nascer um novo grupo de ‘marginalizados’: aqueles que, influenciados por esta cultura, se sentem descriminados, desfavorecidos e até violentados em seus direitos de acesso aquilo que hoje tem movimentado o mundo e as relações interpessoais. Portanto, as REDES SOCIAIS dizem respeito a todos, tanto para os que navegam com prazer neste mundo virtual quanto para aqueles que, nem mesmo conseguindo sobreviver neste mundo real, são tentados e forçados a se voltarem para um horizonte que ainda se descortina muito longe de seu cotidiano e de suas possibilidades.

Desafios e otimismo

É assustador constatar que se está criando um verdadeiro hiato, uma grande defasagem, distanciamento entre dois mundos diferenciados não só pela questão da idade das gerações, mas das formas diferentes de encarar a vida, os valores, a fé, a Igreja, o compromisso, a sexualidade, a cidadania, o sofrimento, o prazer, o namoro, as opções, a educação, a saúde, as lutas, as renúncias. Se não nos voltarmos para esta realidade e enfrentarmos este desafio estaremos rapidamente, ‘falando para as paredes’, ou, pior ainda, deixando com que todos os comunicadores, inclusive aqueles que não agem pela ética do bem e da verdade, atinjam igualmente os jovens, manipulando-os ou escravizando-os.

Longe de este novo contexto nos assustar, no qual os jovens são os destinatários e protagonistas por excelência, precisamos – a Igreja e a Sociedade – nos posicionar com firmeza, ousadia, otimismo e, ao mesmo tempo, criatividade. Algo de novo, apesar de perigoso, se descortina e nos provoca a novas posturas, investimentos, organizações, etc. Bento XVI, em seu pronunciamento para o 45º. Dia Mundial das Comunicações Sociais deste ano, não condena esta ‘novidade’ mas nos convoca a um olhar bastante positivo e a uma urgente corresponsabilidade para integrar tudo isto a favor da vida do povo a partir da comunicação de vida plena anunciada por Jesus Cristo: “Convido os cristãos a unirem-se confiadamente e com criatividade consciente e responsável na rede de relações que a era digital tornou possível; e não simplesmente para satisfazer o desejo de estar presente, mas porque esta rede tornou-se parte integrante da vida humana. A web contribui para o desenvolvimento de formas novas e mais complexas de consciência intelectual e espiritual, de certeza compartilhada. Somos chamados a anunciar, neste campo também, a nossa fé: que Cristo é Deus, o Salvador do homem e da história, Aquele em quem todas as coisas alcançam a sua perfeição”.

A missão da Igreja e a CF 2013

A Igreja, ciente do mandato missionário recebido de Jesus Cristo, tem a responsabilidade dedefender e de promover a vida de todos. Neste mundo midiático com esta nova cultura desafiadora a Igreja é chamada a se posicionar na perspectiva do anúncio, da denúncia, da motivação, da co-responsabilidade, da divulgação daquilo que contribui.

A CNBB a partir de sua Campanha da Fraternidade, com o intuito de ser uma voz profética e transformadora para a vida do povo, escolhe o tema ‘Juventude’ para 2013 e se posiciona (cf. CONSEP de setembro) a favor do enfrentamento deste eixo complexo da cultura midiática: assunto atual e de suma importância para a Igreja e para a Sociedade.

Ao abordar o tema da Juventude e da cultura midiática na qual ela se faz presente interagindo, a CF 2013 visa tanto os jovens quanto os adultos em seu processo de amadurecimento enquanto cristão e cidadão, ser de relação e chamado à vida plena. Seus objetivos seriam vários, por exemplo: melhor compreensão desta mudança de época com a cultura midiática; entendimento relativo das novas tecnologias e seus efeitos na vida pessoal, eclesial e social; valorização da novidade que surge e capacitação para utilizá-la eticamente para o bem de todos; entendimento desta nova linguagem para se comunicar melhor com as novas gerações na missão de anunciar a verdade que liberta e salva; auxiliar os jovens a se conhecerem nesta nova realidade virtual, criando consciência crítica diante das novas oportunidades e capacitando-os para o uso adequado das mesmas; provocação aos educadores eclesiais e sociais da juventude (pais, professores, assessores, evangelizadores, pastores, catequistas...) para a busca de novos métodos e instrumentos que sejam mais atraentes, envolventes e comprometedores no que diz respeito à busca da felicidade e do bem comum; contribuição para que os jovens percebam e invistam nas outras áreas da vida pessoal e não se limitem aos atrativos e curiosidades que o comércio tende a investir cada vez mais segundo seus interesses reducionistas na divulgação destas tecnologias; como usar as Redes Sociais para o crescimento pessoal, para evangelização, para as grandes lutas do povo a favor da vida, das políticas públicas e contra todo tipo de violência, principalmente contra os jovens; combate a tudo quanto degrada o ser humano e que encontra apoio nestas redes sociais (tráfico de pessoas, tráfico de drogas, prostituição, pornografia, pedofilia, grupos de extermínio, desestruturação do núcleo familiar, aborto, etc); aproximação maior no mundo dos meios de comunicação social com uma relação mais frutuosa junto aos agentes de comunicação; resgate do grande valor das relações pessoais e da vida comunitária. Enfim, como conviver com toda esta realidade, capacitando-nos para um melhor aproveitamento desta novidade em prol da justiça, da fraternidade, da corresponsabilidade de todos para com todos na dinâmica de desenvolvimento pessoal, eclesial e social?

Temos a certeza da grande importância desta CF voltar-se para a cultura juvenil imersa no mundo midiático. Todos sairão ganhando! Este tema, bem abordado e provocativo, inclusive com a ‘cara’ dos jovens (cartaz, música, metodologia, linguagem, etc), poderá impactar tanto eles quanto os adultos presentes em nossas comunidades eclesiais, os formadores de opinião e aqueles que decidem a vida do povo, os pais na educação com seus filhos. Não se dá para fazer opção pela juventude, hoje, se não se mergulha nesta sua cultura que a atrai, a envolve, a compromete.

Nossas últimas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja afirma: “Importa saber utilizar o espaço ‘dos novos meios de comunicação social, especialmente a internet com inúmeras redes sociais, que constituem um novo fórum onde fazer ressoar o Evangelho’, ainda com o cuidado para que o mundo virtual jamais substitua o mundo real, pois ‘o encontro pessoal permanece insubsitituível’” (Doc 94, 95). E ainda: “Outro urgente areópago está no mundo da comunicação. Tornam-se inadiáveis mais investimentos tecnológicos e qualificação de pessoal, para o uso adequado dos meios de comunicação, uma ousada pastoral da comunicação, garantindo a presença da Igreja no diálogo com a mentalidade e a cultura contemporâneas, à luz dos valores do Evangelho. “ (Doc 94, 117)

“Eis-me aqui, envia-me”

O lema escolhido ressalta o reconhecimento da parte da Igreja do valor do jovem, provocando neles este compromisso de serem comunicadores da vida e da verdade que liberta os filhos de Deus de todas as amarras, escravidões, condicionamentos. O 'eis-me aqui, envia-me’ é a voz forte do jovem que, repleto de sonhos e com grande auto-estima, se coloca à disposição para ajudar a todos nós a navegarmos em águas profundas neste mundo virtual que lhe é caro e próprio.

O jovem tem muito a nos dizer!

Mais do que nunca podemos afirmar: se nossa opção pelos jovens não for consciente, intencional, efetiva, teológica, devemos fazê-la por uma urgente necessidade de sobrevivência! Se aproximarmos este novo dos jovens com a experiência que o mundo adulto tem, muitas coisas poderão mudar e melhorar! A Igreja e a Sociedade já estão nas mãos deles: acolhamos com respeito o que eles têm para nos ensinar! Eles são, acima de tudo, o presente, chamados a conduzir-nos para um novo tempo. Em certo sentido nós, adultos, dependemos mais dos jovens do que eles de nós!

Brasília, 18 de outubro de 2011


Dom Eduardo Pinheiro da Silva, sdb
Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude, CNBB
Bispo Auxiliar de Campo Grande, MS